O termo jingle vem do inglês e significa tinir, retinir, soar. Na linguagem publicitária, entretanto, ele é definido como uma composição musical e verbal de longa (15 a 30 segundos, às vezes, mais, contendo as características de uma canção) ou curta duração (uma frase ou fragmento de frase musical associado a um nome de marca ou de um slogan; são estes respectivamente jingle-assinatura e jingle-slogan) feita especificamente para um produto ou serviço.
Ainda consta no manual da agência Mccan-Erickson2 (1960), jingle é a combinação entre música e letra que torna a mensagem semelhante a uma pequena canção. Respaldando este conceito, a INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, no XXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, em Campo Grande-MS, definiu-o como sendo a “mensagem publicitária em forma de música, geralmente simples e cativante, fácil de cantarolar e recordar, criada e composta para a propaganda de uma determinada marca, produto, serviço”. Resumindo, jingles são composições musicais utilizadas como propaganda, mesmo que não tenham sido criadas com esta finalidade. Assim como as demais peças criadas para serem veiculadas em mídia eletrônica, tem, geralmente, duração de 15, 30 e 60 segundos.
Os Estúdios e produtoras de áudio preparam esse fonograma para gerar impacto, ancorados na principal característica do jingle, a sua facilidade de memorização, uma vez que a melodia facilita a assimilação da mensagem verbal, permitindo que o nome do produto seja repetido mais vezes e assim assimilado pelo receptor da mesma, sem que este se canse do texto. O primeiro registro historio sobre jingle no Brasil data de 1882. Foi elaborado para um dicamento destinado à digestão. Após a chegada do fonógrafo, surgiram as primeiras gravações. Mas, isso só ocorreria em 1935, com o jingle da Colgate Palmolive, gravado em vinil por Gilberto Martins.
Foi com o rádio que os jingles se institucionalizaram como forma-padrão da publicidade. Isto se deve em muito aos programas de rádio, onde os textos publicitários eram cantados de improviso. Um programa em especial deu grande impulso à produção dos jingles no país, devido à qualidade técnica de seus redatores. Era o programa Casé, na Rádio Philips. Para um dos maiores pesquisadores da história do jingle no Brasil, Álvaro de Assunção, naquela época, as dificuldades operacionais eram maiores. Não havia como arquivar uma gravação para retocá- la no computador. O processo residia na gravação no vinil, até que se alcançasse o resultado desejado.
A publicidade auditiva, no Brasil, obteve crescimento, em 1932, quando o então Presidente Getúlio Vargas autorizou a publicidade em rádio. Desde então muitas peças foram criadas e classificadas de acordo com suas características. A propaganda faz uso de todos os sentidos para atingir seus objetivos. É assim com a visão, o olfato, o tato, o paladar, e não seria diferente com a audição. A publicidade auditiva, no Brasil, teve seu primeiro registro, em 1932, quando o então Presidente Getúlio Vargas autorizou a publicidade em rádio. Desde então muitas peças foram criadas e classificadas de acordo com suas características. Nosso universo de estudo vai se limitar às peças enquadradas no formato jingles.
De acordo com a Associação dos Produtores de Fonogramas Publicitários (APROSOM), cada estúdio cria em média vinte trilhas sonoras por mês, sendo que trinta por cento delas são veiculadas em rádio e setenta por cento na televisão. Movimentando aproximadamente trinta milhões de dólares por ano.
O custo de um jingle varia bastante, sendo que a tabela classificatória recomendada pode ser acessada no site http://www.aprosom.com.br/ clicando no menu "Valores Referenciais". Mas hoje em dia ainda é possivel encontrar jingles de excelente qualidade com preços a partir de R$290,00 como pode-se verificar no site http://www.premierstudio.com.br/ .
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